Interpretação do poema “Aos Senhores Que Mandam Onde Há Guerras”
Atividade proposta: Inspirados no poema supra, “Aos senhores que mandam onde há guerras”, in “Criança, meu amor sempre”, Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Edição de 2009, breve interpretação do poema.
“Aos senhores que mandam onde há guerras”
(Extracto da Imprensa)
Foi lá longe, muito longe
Lá prás bandas de Granada…
Um jornal, O Ideal,
Aberto de par em par,
Deu guarida, certo dia,
A vozes brancas de prata,
A apelos de cotovia.
Eram vinte e tantos meninos,
Seis ou sete primaveras,
Flor ainda em botão,
Mas de canto magoado,
Sabor a fruto abortado,
Imaturo, pelo chão.
Em prelúdio de alvorada,
Por ínvios onde não mora
Uma paz em debandada,
Botaram-se às oliveiras,
No desencanto da horta.
E foi apelo e protesto
E grito e imploração
Aos senhores todos que mandam
Nessas terras onde há guerras,
A esses ceifeiros de esperanças,
De searas – as crianças:
Senhores, senhores que mandais,
Nessas terras onde há guerra,
A guerra que tudo arrasa….,
Olhai, com olhos de coração:
As Crianças, as crianças,
Não podem sair de casa,
(lareira sem acha ou brasa)
Nem mesmo para brincar…
As escolas são ruína…
E as bombas, em descaminho,
vão-se a matar,Também ,
o menino a sua mãe.
E as mães choram as meninos,
Que, agora, já não são mães
Senhora Indira Gandhi, Senhores Presidentes
Do Paquistão, dos Vietnames,
Sadat, Golda NIR,
Majestades, Hussein da Jordânia,
Raínha de Inglaterra, grande e poderoso senhor,
Secretário geral da Onu,
Não mandem guerras, não
Mandem…
Deixem-nos o doce acalento,
Do sol, carícia do dia,
E as estrelas, todas, da noite,
Candeia dos nossos passos,
Em campinas de alegria….
Agostinho Gomes
“Aos senhores que mandam onde há guerras”,
Fabiana Lemos, Alexandra Pimenta, Jacinta Pereira, Cristiano Marinho – 7º D, Escola Dr. Ferreira da Silva, Vila de Cucujães:
Este poema transmite-nos o que infelizmente acontece em alguns países.
O excerto começa por nos contar que para os lados de Espanha «Granada» foi criado um jornal chamado «O Ideal» que deu voz às crianças que viviam em países onde havia guerra e pedem aos governantes que acabem com os conflitos, pois não podem ter uma vida normal como, por exemplo, brincar na rua e ir à escola.
Concluindo, estas crianças pedem aos governantes dos países onde há guerras para acabarem com elas para que elas tenham uma vida melhor.
Este poema do poeta cucujanense Agostinho Gomes dirige-se aos governantes dos países em guerra.
Tatiana Silva Pereira, 7.º C:
Num jornal em Granada, Espanha, apareceu um texto escrito por crianças.
Eram muitos meninos jovens (seis a sete anos), mas com algum sofrimento pois tinham medo de não chegar a adultos.
As crianças eram o início de uma nova geração, mas tinham muitos obstáculos pois a paz andava fugida. Então elas foram atrás da paz. Fizeram um apelo à sensibilidade dos governantes dos países que andavam em guerra: não matem as esperanças das crianças.
As crianças não podiam sair de casa nem brincar na rua por causa da guerra, as casas eram desconfortáveis, sem aquecimento, as escolas estavam em ruínas, as bombas matavam os soldados… as mães choravam os filhos (soldados) que agora já não o são…
Apelo aos governantes dos países que estão em guerra:
As crianças mandam parar a guerra para poderem ser livres e felizes!…
Alex Gomes, Gabriel Silva e Tiago Matos, 7.º C:
O poema dirige-se aos governantes dos países onde há guerra.
Apareceu um texto num jornal em Espanha (Granada), escrito por várias crianças. Eram vinte e tal crianças entre os seis e sete anos, que tinham medo de não chegar a adultos, por causa da guerra.
As crianças, que são o início de uma nova época, “botaram-se às oliveiras” pois queriam paz. Então fizeram um pedido aos governantes dos países que andavam em guerra: para eles pararem com a guerra e fazerem a paz.
Por causa da guerra, as pessoas sentiam-se desconfortáveis. A guerra tem como consequências mortes e feridos. Muitas vezes as mães dos soldados perdem os seus filhos, por isso deixam de ser mães. O apelo foi lançado aos países que andam em guerra, como por exemplo, o Paquistão e o Vietname:
Parem com a guerra, pois há crianças infelizes por causa dela!
Jéssica Almeida e Jéssica Santos, 7.º C:
Num jornal, em Espanha, umas crianças, vítimas da guerra, decidiram escrever um texto para chamar a atenção do povo.
Eram crianças de seis a sete anos, magoadas e com medo, que queriam a paz.
Elas não podiam sair de casa, vivendo uma vida desconfortável e com muito frio. As escolas estavam arruinadas, muitos soldados jovens morriam… então apelaram aos responsáveis da guerra para pararem, pois queriam sair de casa sem ter medo.
André Gomes, 7.º B:
O poema fala das crianças que vivem em países que estão continuamente em guerra e que por causa disso vivem em sofrimento.
O sujeito poético faz um apelo aos governantes do mundo para que não façam guerras para que todas as crianças possam viver em paz e “campinas de alegria”.
Gustavo Ferreira e Rafaela Morais, 7.º B:
Foi lá longe, numa cidade espanhola, que um jornal abrigou um canto suave, agradável e melodioso, a voz das crianças. Eram vinte meninos, todos ainda em crescimento. Tinham entre seis e sete anos e suas casas estavam tristes e eles com medo de morrer.
As crianças imploraram para que senhores, presidentes, reis e generais prestassem atenção com sentimento, pois elas não podiam sair de casa, brincar, nem mesmo ir à escola com medo que alguma coisa os matasse.
As crianças só queriam liberdade para poderem ir lá para fora ao sol, ver as estrelas toda a noite e brincar com alegria.
Beatriz Fernandes e Beatriz Caetano, 7.º B:
Numa cidade espanhola, o jornal O Ideal deu abrigo a apelos de melodia suave (as vozes das crianças).
Eram vinte e tantos meninos, com cerca de seis a sete anos. Crianças que estavam a crescer, tristes com medo de morrer, sentindo que o seu futuro estava em perigo, tentaram, por isso, alcançar a paz.
Elas fizeram apelos aos senhores para olharem com olhos de coração. Dizem que não podem sair de casa, nem podem brincar. Referem as bombas que matam pessoas inocentes e que deixam mães sem filhos e pedem aos dirigentes das guerras para haver paz e que as deixem brincar em “campinas de alegria”.
Rita Almeida e Rui Andrade,7.º B:
Muito longe daqui, perto de Granada, um jornal permitiu que vinte e tal crianças, de seis a sete anos, escrevessem um texto, pois elas estavam tristes e com medo por causa da guerra.
No início da sua vida, decidiram lutar pela paz, com pedidos de esperança e gritos de imploração, pedindo aos senhores que mandam na guerra para não causarem mais guerras e deixarem as famílias de todo o mundo em paz.
Joana Pinho e Juliana Silva, 7.º B:
O poema fala de, lá muito longe, em Granada, um jornal, O Ideal, ter dado abrigo ao apelo de vinte e tal crianças de seis a sete anos que estavam tristes porque tinham medo de morrer. A sua vida mal começara e elas estavam aflitas, porque não havia paz, apenas guerra, guerra e somente guerra.
As crianças fizeram um apelo aos senhores que mandam para prestarem atenção e terem piedade das crianças que não podem sair de casa, nem mesmo para brincar, por causa da guerra. Matam-se pessoas inocentes, mães ficam sem filhos… por isso apelam para que não haja guerras, para que possam ver o sol do dia e as estrelas todas as noites.
Gonçalo Figueiredo e Eva Vieira, 7.º B:
Em Granada, no jornal O Ideal, apareceu um texto escrito pelas crianças. Essas crianças ainda estavam a crescer, mas com medo de morrer e não chegar à idade adulta.
Essas crianças fizeram um pedido:
– Senhores que mandais nessas terras onde há guerra que tudo arrasa, olhai com os olhos do coração e não façais guerra.
As crianças não podiam sair de casa, nem podiam brincar e as suas escolas estavam destruídas. As bombas que não veem matam crianças às mães, que deixam de ser mães.
– Senhores presidentes, majestades, pessoas poderosas, não mandem a guerra, deixem a vida em paz. Deixem brilhar o sol que melhora o dia e as estrelas que iluminam a noite e guiam os passos de alegria da vida sem guerra.
Lara Nogueira e Leonor Castro, 7.º B:
O poema é dirigido às pessoas que estão à frente de um país, como reis, presidentes, governantes e generais.
O poema relata que para os lados de Granada, um jornal, O Ideal, deixou as crianças escrever um artigo. Eram vinte e tantos meninos de seis a sete anos, que estavam tristes e tinham medo de morrer. De manhã cedo, por caminhos difíceis, elas foram à procura da paz.
O texto compara estes senhores a ceifeiras de esperanças e as crianças a searas, pois é como se elas alimentassem a espécie humana.
No artigo escrito pelas crianças, elas pedem para os governantes prestarem atenção e para ouvirem com piedade e com sentimento o seu pedido. O seu apelo foi que parassem com a guerra, pois durante a mesma as escolas ficam em ruínas e as crianças não podem brincar lá fora, porque poderão ser mortas.
Estas crianças querem voltar a ir ao exterior para apanhar sol e brincarem nos campos.