“Desencontros”
Atividade proposta: do poema “Desencontros”, Lugar da Palavra, Editora, substituir palavras no poema.
DESENCONTROS, in: “Quando a poesia é visita”,
Bem te busquei, noite entradas,
Nos longes sem eco
De encruzilhadas.
Não sei se a ti há chegado,
Um momento,
Um apelo transviado:
Que eras
O Meu conforto,
O vinho da minha alma,
O trigo do meu corpo.
Súplica perdida?
Impressentida?
Ah o embalo, a música delida,
Na barcarola da vida!…
Ânseios sumidos, não ouvidos ais,
Barco tolhido
sem achar um cais.
E bem te busquei, noites entradas,
Nos longes, sem eco,
das madrugadas.
Agostinho Gomes
Desencontros
Bem te procurei, sonho meu
Na planície verdejante
Debaixo do céu!
Não sei se a ti chegou
O meu brado desesperado,
Estou a precisar de ser confortado
Queria encontrar – te
Deliciar – me com esse sonho
Sonho que eu sonhei!
Será que foi tempo perdido?
Será que vou consegui – lo?
Este meu sonho perdido!
Tenho esperança
E anseio
Que esse sonho amanheça!
E bem te busquei
Te procurei noite e dia
E não te encontrei!
Trabalho de escrita adaptado do poema “Desencontros” – Agostinho Gomes
Elaborado nas aulas de Português – 6º C, coordenado pela professora Maria do Céu
Pastorinho
Desencontros
Bem te procurei, noites desesperadas,
No horizonte
Escondido nas galáxias
Não percebo o que se há passado,
No espaço,
Um apelo desesperado:
Que eras para mim tudo,
Completavas a minha alma,
Nunca aconteceu o nosso mundo!
Será que posso? Será que consigo?
Há tanta coisa que me atravessa
É por isso que eu te persigo
Desesperos não entendidos
Sem ajudar
Como todos nós fomos acolhidos
E te procurei, noites desesperadas,
No longo ciclo,
Que é a vida!
Texto individual / adaptado do original .” Desencontros “Renato Castro, nº14 – 6ºC
Encontros
Bem te procurei nas noites escuras,
Nos longes com eco
De um longo caminho.
Não sei se te encontrei
Um momento único,
Um elogio que eu bem sei!
Que eras o meu luar,
A energia do meu corpo,
A razão que me faz amar…
Um pássaro sem asa
Não sabe voar.
O que farei para o fazer falar?
Com receio de falar
Pareces um barco
Que mal sabe navegar.
E bem te procurei
Nos longes, com eco.
E sempre te encontrei…
Rodrigo Rebelo 6.ºA